Espero que todos estejam bem e hoje principalmente, na fé desse grande guerreiro, São Jorge.
A nossa vida é uma grande batalha, e precisamos da força e do exemplo de vida de pessoas que lutaram incansavelmente em defesa da Luz.
Hoje, dia 23 de Abril comemora-se o dia do guerreiro São Jorge, e nós não poderíamos deixar de homenageá-lo e relembrá-lo pela sua fé e fidelidade de cristão como é conhecido.
Existem várias histórias comentando à respeito desse jovem guerreiro, sendo que muitas delas não temos como poder confirmar, pois há divergências entre a religião oficial e a memória popular, que é muito forte, e tem que ser levada em consideração.
Maria Augusta Machado explica claramente a relação de São Jorge como Arquétipo, Santo e Orixá, um livro muito bom de se ler e conhecer sobre São Jorge.
"Além disso, meu relato pessoal tem o propósito de afirmar o modo como este São Jorge – Arquétipo, Santo e Orixá, foi elaborado por Maria Augusta Machado, cuja pesquisa minuciosa, metodologia clara e precisa, e a perseverança de muitas décadas de trabalho, transcenderam os aspectos formais e acadêmicos de obras dessa monta, e trouxe a nós um São Jorge vívido e, melhor, que nos dá a possibilidade de o identificarmos à nossa volta, quando então podemos nos admirar do seu enorme poder e influência em nossa cultura e hábitos sociais e, por que não, até em nossas personalidades, constituindo-se, para além do mito, em uma espécie de tipo psicológico que, enraizado na mente dos homens desde as lutas mitológicas da cultura suméria, é, hoje, mais ou menos predominante nesse ou naquele indivíduo e, fora os aspectos religiosos e arquetípicos, é modus faciendi e modus operandi, há muito já absorvidos pelo conhecimento humano, na sua inata luta rumo ao bem comum."
João José de Melo Franco
Rio de Janeiro, março de 2008.
São Jorge foi um soldado do exército romano que recusou-se a negar sua fé cristã. Foi decapitado na perseguição do Imperador Diocleciano aos cristãos no ano de 303, na Palestina. O culto a São Jorge foi introduzido no Brasil pelos portugueses, que por sua vez, tiveram o culto ao Santo introduzido em Portugal através dos cruzados ingleses durante a Reconquista
A condução de uma imagem de São Jorge na abertura de procissões, de origem medieval, tornou-se tradição observada em muitas regiões formadas culturalmente sob a influência portuguesa, também no Brasil.
São Jorge foi padroeiro do Estado do Rio de Janeiro até 1910, quando perdeu o posto para São Sebastião, mas isso não diminuiu a fidelidade de seus devotos.
A data tornou-se feriado na cidade do Rio em 2002, somente a partir de 2008 é que a data tornou-se feriado em todo o Estado do Rio de Janeiro.
São Jorge foi padroeiro do Estado do Rio de Janeiro até 1910, quando perdeu o posto para São Sebastião, mas isso não diminuiu a fidelidade de seus devotos.
A data tornou-se feriado na cidade do Rio em 2002, somente a partir de 2008 é que a data tornou-se feriado em todo o Estado do Rio de Janeiro.
O Dia de São Jorge é celebrado por várias nações para quem ele é o santo patrono, entre elas o Reino Unido, Portugal, Geórgia, Catalunha, Bulgária, Adis Abeba (capital da Etiópia).
Para o Reino Unido, o Dia de São Jorge é também o seu Dia Nacional. Muitos países celebram a sua data em 23 de abril, que é a data tradicionalmente aceita do falecimento de São Jorge.
Bandeira do Festival de comemoração do Dia de São Jorge em Birmingham, England.
SÃO JORGE É VENERADO DESDE O SÉCULO IV
O culto a São Jorge vem do século 4 dC. O soldado foi martirizado na Palestina no dia 23 de abril de 303. Foi torturado e teve a cabeça cortada, em Nicomédia, devido a sua fé cristã.
Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lídia (antiga Dióspolis), onde foi sepultado, e onde o imperador cristão Constantino (que depois de vários imperadores anti-cristãos converteu-se e ao império à religião cristã) mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis. Seu culto espalhou-se imediatamente por todo o Oriente. No século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, foram erguidas quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, na Grécia, no Império Bizantino (a região oriental do Império Romano, que tinha capital em Bizâncio, depois, Constantinopla) São Jorge era inscrito entre os maiores Santos da Igreja Católica.
No Ocidente, na Idade Média, as Cruzadas colocaram São Jorge à frente de suas milícias, como Patrono da Cavalaria. Na Itália, era padroeiro da cidade de Gênova. Na Alemanha, Frederico III dedicou a ele uma Ordem Militar. Na França, São Gregório de Tours era conhecido por sua devoção a São Jorge; o rei Clóvis dedicou-lhe um mosteiro, e sua esposa, Santa Clotide, erigiu várias igrejas e conventos em sua honra.
A Inglaterra foi o país ocidental onde a devoção ao santo teve papel mais relevante. O monarca Eduardo III colocou sob a proteção de São Jorge a Ordem da Cavalaria da Jarreteira, fundada por ele em 1348.
É a ordem mais antiga do mundo, assim como, é a mais antiga Ordem de Cavalaria britânica, à qual pertencem a Rainha, o Príncipe de Gales (“Royal Knight Companion”) e um número máximo de vinte e quatro Cavaleiros (“Companions”).
O número de Cavaleiros da Ordem da Jarreteira (“Knights and Ladies Companion”) é bastante reduzido.
A Rainha e o Duque de Edimburgo foram investidos pelo Rei Jorge VI em 1947; o Príncipe de Gales em 1958 e o Príncipe William em 2008. Os Cavaleiros usam o manto de veludo azul com a insígnia da Ordem da Jarreteira, um chapéu de veludo preto com plumas brancas, o colar e a banda.
Além dos acima mencionados, existem ainda mais três graus na Ordem: "Officers of the Order", "Extra Knights Companion and Ladies of the Order". A Rainha pode nomear membros da Família Real ou Monarcas Reinantes de países estrangeiros.
A Monarca é a Grã-Mestre desta Ordem.
Cavalaria inglesa, uma das mais respeitadas no mundo.
Por considera-lo o protótipo dos cavaleiros medievais, o inglês Ricardo Coração de Leão, comandante de uma das primeiras Cruzadas, já tinha constituído São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentavam conquistar a Terra Santa.
Ainda durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) muitas medalhas de São Jorge foram cunhadas e oferecidas aos enfermeiros militares e às irmãs de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos da guerra.
São Jorge, padroeiro dos Escoteiros
Dia 23 de abril também é comemorado em todos os Continentes, o Dia Mundial do Escoteiro, movimento instituído pelo educador inglês Robert Baden Powell, na Inglaterra, em 1907 e, no Brasil, três anos depois.
O padroeiro do escotismo escolheu o Dia de São Jorge, conhecido como o santo guerreiro, para festejar a cultura que visa desenvolver as habilidades, o altruísmo e a disciplina dos jovens.
O Exército Brasileiro também tem São Jorge como Padroeiro da Cavalaria.
.Os Dragões da Independência são 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (1º RCG), é uma unidade militar que pertence ao Exército Brasileiro, estando ligada ao Regimento de Cavalaria do Exército.
Dragões da Independência |
JORGE, A MITOLOGIA E A ASTROLOGIA
Como havíamos falado, ouvimos várias estórias ou histórias sobre esse Santo Guerreiro, mas algo bem legal de comentarmos é a questão do mito também, relacionado com a astrologia que diz muito sobre as personalidades das pessoas nascidas sob os signos correspondentes.
O mito é algo tão forte que se mistura entre a verdade e a cultura popular que o gerou.
Eles podem assumir várias nuances, mas a gente percebe que a essência permanece.
É o caso de São Jorge onde podemos encontrar traços da mitologia grega e romana através do deus grego Ares e do deus romano Marte.
Para os gregos, Ares é o deus da guerra, símbolo da batalha e da força.
Encontramos na pintura grega o retrato de Ares sempre armado para a guerra, e isso numa correspondência astrológica, Ares expressa atributos de Áries, o primeiro signo, e de Marte, seu planeta regente. É a força, a energia, a combatividade, em seu aspecto mais destemperado e rústico.
Como deus romano, Marte era o vingador de César. Um pouco mais integrado ao restante do panteão, era considerado não tão selvagem como Ares, sendo bastante popular, sendo neste aspecto superado apenas por Júpiter.
Como deus romano, Marte era o vingador de César. Um pouco mais integrado ao restante do panteão, era considerado não tão selvagem como Ares, sendo bastante popular, sendo neste aspecto superado apenas por Júpiter.
Considerado deus da guerra também.
A correspondência astrológica continua presente: é outro aspecto de Áries/Marte, mais harmônico e direcionado, se bem que na essência a simbologia seja a mesma. Ambos são deuses do corte, das armas, da força, da energia masculina, da iniciativa, do combate, da coragem, da adrenalina.
Quando o Cristianismo supera os cultos pagãos entre gregos e romanos, os velhos cultos a Ares e a Marte infiltram-se discretamente nas novas crenças até encontrarem em São Jorge uma figura que incorpora muitas das mesmas características. O santo-guerreiro também porta a armadura e o elmo de ferro, as armas pontiagudas, e está sempre envolvido na batalha, a mesma atividade que ocupava o melhor dos esforços de seus antecessores. São Jorge é, assim, a versão cristianizada de Ares e Marte, que submete a energia ariana a um propósito mais elevado.
Há uma nítida seqüência entre Ares-Marte-São Jorge: Ares é amoral, cruel, perverso, primário, instintivo. Luta sem razão, com cego furor, e, por isso mesmo, leva a pior na maioria dos combates. O Marte romano comanda exércitos, é Marte Ultor, o vingador de César, o guardião do poder do imperador.
Já o São Jorge católico é o guerreiro que não luta mais pelas coisas desse mundo, mas para combater o mal e ampliar o domínio do Cristo. Numa comparação grosseira, podemos ver neles a seqüência de Marte pelos signos de Fogo: no Ares grego, o individualismo de Marte em Áries; no deus romano, o toque imperial de Marte em Leão; e em Jorge, o espírito aventureiro e cruzadista de Marte em Sagitário.
E Jorge não é apenas a tradução cristã de Marte. Em parte, os atributos deste deus romano foram transferidos para Miguel Arcanjo, o senhor dos exércitos celestiais.
A VERSÃO ROMÂNTICA DE SÃO JORGE
E temos uma versão romântica do Santo Guerreiro São Jorge.
É a lenda medieval que fala de São Jorge, o dragão e a princesa.
Conta que Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry e que sua mãe teria morrido ao dá à luz. O recém nascido Jorge, teria sido roubado pela Dama do Bosque para que pudesse, mais tarde, fazer proezas com suas armas. O corpo de Jorge possuía três marcas: um dragão em seu peito, uma jarreira em volta de uma das pernas e uma cruz vermelho-sangue em seu braço. Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar, foi para Sylén, uma cidade da Líbia. Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita que lhe disse que toda a cidade estava em sofrimento, pois lá existia um enorme dragão cujo hálito venenoso podia matar a todos. Cuja pele não poderia ser perfurada nem por lança e nem por espada. O eremita informou que todos os dias o dragão exigia um sacrifício, o de uma bela donzela e que todas as meninas da cidade haviam sido mortas e agora só restava a filha do rei, Sabra, que seria sacrificada no dia seguinte ou dada em casamento ao campeão que matasse o dragão.
Ao ouvir a história, Jorge ficou determinado em salvar a princesa. Ele passou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu partiu para o vale em busca do dragão. Ao chegar lá, viu um pequeno cortejo de mulheres lideradas por uma bela moça vestindo trajes de pura seda árabe. Era a princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o local do sacrifício. Jorge se colocou na frente das mulheres com seu cavalo e convenceu a princesa a voltar para casa.
O dragão, ao ver Jorge, sai de sua caverna, rosnando tão alto quanto o som de trovões e acaba morto por Jorge, que enterra sua lança na garganta do bicho.
O rei teria que dar sua filha em casamento a Jorge, mas como não queria casá-la com um cristão, envia o guerreiro para a Pérsia e ordena que seus homens o matem. Jorge se livra do perigo e rapta a princesa Sabra levando-a para a Inglaterra, onde se casa e vive feliz com ela até o dia de sua morte, na cidade de Coventry.
Bem, é isso gente, uma vida cheia de lutas e batalhas.......Assim também é a nossa vida!
Que possamos ter a força, a determinação, a coragem e a garra de um guerreiro vencedor, relembrando que toda força pra vencer é muito importante, mas que a gente nunca esqueça que ao longo da História, o Amor é algo que evolui e se aperfeiçoa, e essa batalha evolutiva é a mais prazerosa.
A constante guerra em prol do Amor maior é o exemplo de vida que podemos ter de São Jorge.
A constante guerra em prol do Amor maior é o exemplo de vida que podemos ter de São Jorge.
Um grande beijo pra vocês!
E Salve Jorge!!!
"Quando não existe inimigo interior,
O inimigo no exterior não te pode machucar."
provérbio africano
♥♥♥
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/São_Jorge; www.constelar.com.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/São_Jorge; www.constelar.com.br
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