Acho que a maioria das pessoas já sabem o que é uma mandala, mas para quem não sabe, as mandalas são símbolos ancestrais, com um campo energético de muita força. Elas atuam dentro de nossas estruturas, independente da sintonia que tenhamos com elas. Isto é, se você sentar e ficar olhando para uma mandala, sua energia será modificada, mesmo que não esteja desejando que isso aconteça conscientemente.
Não sei se vocês já ouviram falar sobre a geometria sagrada.
A França é o berço da geometria sagrada, e como vocês podem confirmar, as catedrais medievais são repletas de rosáceas, que são nada mais, nada menos que mandalas.
Dentro da Catedral de Amiens na França, na nave central, encontramos um desenho no piso, que é um Labirinto.
No seu centro existe energia vibracional de até 18.000 ângstrons, a mesma encontrada no interior das câmaras do rei da Pirâmide de Queóps. É uma energia que permite o restabelecimento da saúde, e portanto cura doenças. Traz harmonia familiar e limpeza de vibrações indesejadas. Produz o bem estar, porque induz ao sono tranquilo.
Ângstron é a unidade de medida da intensidade de vibrações.
As catedrais usavam esses labirintos para captar as energias da terra, as energias telúricas, que unindo-se às energias cósmicas, criavam condições harmoniosas para meditação e harmonia interior.
Descobriu-se então que esta forma geométrica produz energias sutis extremamente poderosas que atuam tanto no equilíbrio físico como na psiquê. Os labirintos atuam como catalisadores de energias telúricas, que uma vez unidas às energias cósmicas, geram um potencial energético muito favorável ao bem estar e equilíbrio do ser humano.
Labirinto da Catedral de Amiens - França
Por aí a gente fica pensando, se nas catedrais eram usadas essas formas geométricas, imaginem o conhecimento que eles tinham à respeito de energias, e quanta coisa importante foi sendo perdida ao longo da História.
Vitral da Catedral de Amiens - França
As Catedrais refletem muito esse conhecimento que ficou escondido e hoje temos tido mais acesso.
Rosácea da Catedral de Chartres - França
As mandalas, por serem desenhos sagrados, provocam modificações energéticas e espirituais e são dirigidas a nós por uma força superior ao nosso entendimento, nossas vibrações são alteradas para melhor e toda força existente é bem direcionada, conduzindo-nos ao caminho que nos está destinado como nosso.
Mandala em sânscrito significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e atualização de um tempo, diga-se de passagem, divino.
As basílicas e catedrais cristãs da Igreja primitiva, foram concebidas como imitação da de Jerusalém Celeste, representando uma imagem ordenada do cosmos, do mundo.
O retorno ao divino é o ponto central da mandala, de onde tudo flui, para onde devemos voltar.
O primeiro elemento que compõe o desenho de uma mandala é o ponto central. Ele pode estar marcado ou não, mas é muito fácil perceber sua existência, pois é ao redor dele que o desenho flui. É o foco do olhar, ali está a força da mandala.
Outro elemento importante é a circunferência que delimita a mandala, separando o espaço reservado ao sagrado do profano. Esta linha é traçada tendo como origem o próprio ponto central.
Presente em diversas culturas e religiões desde tempos imemoriais, como um instrumento de cura e autoconhecimento, a mandala também pode ser usada como uma expressiva peça de decoração.
Mandala em cerâmica com o símbolo celta, triskle!
As Mandalas têm uma simetria que ajudam a despertar a consciência, e tem símbolos e cores que fazem você entrar em contato com energias do universo. Em várias culturas a mandala já foi usada como expressão científica, artística e religiosa. São consideradas símbolo da harmonia e integração, constituídas pelo ponto central, que simboliza a totalidade.
Podemos vê-las na arte rupestre, no símbolo Yin e Yang, na India, no Tibet, nos símbolos celtas, nos rituais de cura e arte indígena, na alquimia, etc. Acredita-se que toda a forma circular é capaz de gerar um campo energético, e você pode usar isso na decoração de sua casa equilibrando as energias.
Podemos ver a forma circular na dança circular sagrada, a dança dos povos, e o círculo está intimamente ligado com o ponto central.
Na dança circular unimos as mãos, e conectamos o nosso coração com todos que estão na roda, e todos os corações vibram numa única energia, num único coração. Isso gera um campo de energia de alta vibração, o que permite que a dança seja terapêutica.
Separamos algumas mandalas do livro da Celina Fioravanti, desenhadas pelo seu filho, Juarez Fioravanti Filho, para quem quiser imprimir e pintar. É um exercício que ajuda na concentração e na meditação.
Aproveite e use o poder que as mandalas têm de equilibrar as suas energias e da sua casa.
Jesus deixou ensinamentos para retornarmos ao nosso ponto central, e o ponto central do nosso ser é o nosso coração.
Quando as multidões paravam para ouvi-lo, se concentravam em círculos ao redor dele.
Ele era o ponto central, todos os ouvidos se voltavam a Ele, e também todos os olhares.
Ele é o caminho para voltarmos ao interior do círculo, da nossa mandala pessoal, e para que todos nós pudéssemos nos unir, de mãos dadas, o círculo universal, sem distinção de credo, de raça, de cor, sem nenhum preconceito, e sem nenhuma guerra, formando a enorme mandala que nos une.
♥♥♥
Do Micro ao Macrocosmo, tudo é composto dessa geometria sagrada....então que a gente possa meditar sobre isso, sobre essa perfeição!
E também os nossos parabéns a todas as mamães pelos seu dia no próximo domingo.
Beijos...
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